Páginas

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Trocas de restaurações metálicas por restaurações estéticas da mesma cor do dente



Conhecidas, popularmente, também como obturações, elas antigamente eram feitas somente com amálgama ou silicato, que, quase sempre, não lhe brindavam uma boa estética ou durabilidade. Elas restauram a parte dos dentes que teve de ser removida por estar cariada. Se forem na região anterior ou na face oclusal (a que se enxerga quando abrimos a boca), a questão estética é fundamental, visto que podem alterar nosso sorriso, para melhor ou para pior. Melhor se não aparecerem e pior se notarmos que existe a restauração.

Hoje existem resinas compostas que fazem com que suas restaurações sejam totalmente imperceptíveis. Além de corrigirem obturações feias ou antigas, permitem que se corrijam defeitos, fraturas, diastemas (espaços entre os dentes) e até alguns pequenos maus posicionamentos dos dentes. Acertam as cores, deixando-as como os demais dentes, ou ainda, através de colocação de facetas (como se fossem unhas postiças) corrigindo toda a estética do sorriso e mudando totalmente a sua fisionomia facial. O indicado para este tipo de trabalho é o especialista em dentística restauradora e, entre estes, os que dão ênfase à estética. Se suas restaurações antigas estão boas, não apresentam sensibilidade ao frio e ao calor, não existe outro motivo que não o estético para trocá-las. Isto é uma vantagem porque lhe permite escolher com tranqüilidade qual o momento certo para fazer a sua mudança facial e analisar com detalhes tudo o que você gostaria de mudar.

A troca de restaurações de amálgama por restaurações da cor do dente deve ser feita de modo consciente. O dentista deve avaliar qual o estado da atual restauração, bem como a presença de cárie, fraturas, profundidade da restauração e o tempo que já estão na boca. A avaliação deve ser feita clinicamente e também com auxilio de exames de raio X. Outro fator a ser avaliado é a posição das restaurações, se estão em um local onde são facilmente visualizadas em hábitos normais como falar, comer, bocejar, justificando assim, sua troca por restaurações mais estéticas. Em seguida é necessário que seja feita a orientação do paciente, quanto à indicação ou não da troca da restauração, prós e contras do procedimento, e deixar a cargo dele a decisão de fazê-lo ou não.

Quando a opção for por fazer a troca das restaurações, duas opções de materiais podem ser utilizados. O primeiro é a porcelana, o segundo são as resinas compostas. A restauração de porcelana pode ser executada apenas pelo método indireto, isto é, o dentista prepara o dente, molda, e a peça é fabricada pelo protético e em seguida cimentada pelo dentista. A resina composta pode ser usada pelo método direto, feita diretamente sobre o dente do paciente, em uma única sessão. O comportamento estético dos materiais é similar.

Vale ressaltar que as restaurações de amálgama geram uma pigmentação acinzentada do esmalte. Nos casos em que isto acontece, a troca da restauração melhora muito o problema estético sem, contudo, resolvê-lo completamente, pois para isso seria necessária a remoção completa do esmalte pigmentado, desgastando assim, esmalte sadio, perdendo estrutura dental, e o dente que estava bem pode vir a ter sensibilidade.

A manutenção das restaurações estéticas é basicamente a manutenção da saúde bucal do paciente. O controle da higiene bucal, as profilaxias periódicas, como também as reavaliações clínicas do estado das restaurações prolongam a vida útil desses trabalhos. Pequenos reparos de possíveis falhas como manchamento superficial e pequenas fraturas podem ser realizadas com facilidade pela mesma técnica adesiva usada na confecção das restaurações estéticas.