Existe no comércio diversos tipos de escovas de dentes, de marcas, tamanhos e formatos diferentes. Todas dizem ser as mais recomendadas pelos dentistas! Mas afinal qual é a melhor escova de dentes? Que características você deve encontrar em uma escova de dentes?
A Origem da Escova de Dente
A escova mais antiga de que se tem noticia foi encontrada numa tumba egípcia de 3 mil anos a.C. era um pequeno ramo com ponta desfiada até chegar às fibras, que eram esfregadas contra os dentes.
A primeira escova de dentes foi usada na China, em 1498, mas suas cerdas eram feitas com pêlos de porco. Mais tarde, estes foram substituídos por pêlos de cavalo. Os pêlos eram amarrados em varinhas de bambu ou pedaços de ossos.
Muito tempo depois, percebeu-se que escova de pelos de animais juntavam umidade, prejudicial à higiene da boca, por causa do mofo. Além disso, as extremidades pontiagudas das cerdas feriam as gengivas.
Em 1938, a DuPont desenvolveu as cerdas de náilon, usadas hoje em dia.
A escova elétrica foi desenhada, na verdade, por um suíço. No entanto, foi desenvolvido nos EUA, em 1961, pela empresa Squibb, com o nome de Broxodent.
Qual escova de dente escolher?
A escova de dente é um utensílio utilizado na higiene bucal. Promove, associada ao creme dental, a limpeza, a proteção e uma maior durabilidade dos dentes. Recomenda-se utilizá-la sempre após as refeições para a manutenção de uma boa dentição.
A higiene ideal é aquela em que se consegue alcançar e limpar todos os dentes, principalmente, os de trás, que são os de mais difícil acesso. Para isso, é fundamental selecionar uma escova com dimensões adequadas. Outras propriedades, como a dureza das cerdas, por exemplo, também devem ser consideradas ao se escolher uma escova de dente.
De acordo com a norma internacional, as escovas são classificadas, quanto ao grau de dureza de suas cerdas, em: Macia, Média e Dura. O que os dentistas recomendam é o uso de uma escova de dentes com cerdas de dureza média e macia, que realizam uma limpeza adequada dos dentes sem desgasta-los e massageia a gengiva sem ferir. As cerdas devem ser arredondadas e com tufos concentrados e tamanhos uniformes. O cabo deve ser confortável para o manuseio, os flexíveis são bons para quem escova com muita força.
A cabeça de uma boa escova de dente não pode ser muito grande pois você terá dificuldade de escovar alguns dentes. O recomendado é uma escova com cabeça pequena, para poder mais facilmente alcançar todas as áreas da boca, como por exemplo, os dentes posteriores.
“As escovas mais simples são as melhores”, diz o dentista paulista Marcelo Machado, do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo. “Muitos dos apetrechos tecnológicos existentes em certos modelos mais modernos de escovas, como o massageador de gengiva, por exemplo, são dispensáveis. Fazem parte do marketing dos fabricantes”, afirma Machado.
No caso das crianças, são recomendadas as escovas de cerdas macias, cabo anatômico, boa empunhadura e poucas reentrâncias. Por isso, é fundamental usar de bom critério na hora da aquisição de uma escova tendo em vista a variedade de modelos disponíveis.
Escovas de Dente Elétricas
Muitas pessoas costumam comprar escovas elétricas acreditando que oferecem uma escovação de qualidade superior só porque utilizam de uma tecnologia mais avançada. Na verdade as escovas elétricas oferecem maior vantagem para pessoas que possuem alguma dificuldade motora. É uma escova ótima para idosos.
Vantagens da escova de dentes elétrica:
- Motivação do paciente, em especial crianças.
- Utilização por pessoas com incapacidades de movimentos.
- Diminuição na força da escovação.
- Se mal utilizadas podem causar sensibilidade e problemas periodontais.
- Preço.
- Menor eficiência na escovação em comparação com escovas de dentes manuais.
- Perda de eficiência, as pilhas vão gastando e devem ser substituídas regularmente, o que nem sempre se observa.
- A escova elétrica com o passar do tempo acumula detritos difíceis de limpar.
Escova de Dente Unitufo
Como complemento à escovação e ao uso do fio dental ou escova interdental, a Unitufo proporciona uma higienização oral completa e perfeita, de forma individualizada. Possui tufos de cerdas macias e em formato cônico para limpeza dental e gengival adequada. Há certos dentes localizados em um ângulo de difícil acesso como os molares – os dentes que ficam no fundo, tanto na arcada superior quanto na inferior. Para alcançar até a parte de trás destes dentes, recomenda-se o uso das escovas Unitufo. Também pode ser usado para o tratamento de implantes e pontes, ou dentes isolados que podem ser mal posicionado na boca e higienização em torno de aparelhos ortodônticos.
Escova de Dente Interdental
O uso de fio dental é parte fundamental para finalizar o processo de limpeza oral iniciado pela escova de dente, eliminando eventuais detritos e bactérias que permanecem nos espaços aonde a escova não chega. É possível, entretanto, complementar ou substituir o velho fio dental por escovas interdentais, consideradas mais eficientes na higienização da região proximal, ou seja, localizada entre os dentes.
Cuidados com a Escova de Dente
A escova de dente requer cuidados especiais, como lavar as mãos antes da escovação.
O melhor local para guardar a escova de dentes é dentro do armário, longe das bactérias e insetos que podem circular por um banheiro. Após o uso, deve-se lavar bem a escova e eliminar o excesso de água com uma pequena batida no canto da pia, pois enxugá-la na toalha não é adequado.
Os fabricantes e dentistas recomendam trocar de escova a cada dois ou três meses, ou quando as cerdas estiverem deformadas ou gastas. É muito importante trocar de escova depois de uma gripe ou resfriado para diminuir o risco de nova infecção por meio dos germes que aderem às cerdas.
O importante é que nenhuma escova faz a limpeza sozinha. É preciso treinar o posicionamento correto e aprender a passar as cerdas por todas as superfícies dentais que ficam expostas. A remoção da placa acontece com movimentos pacientes e suaves, que não machucam as gengivas.