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segunda-feira, 25 de abril de 2011

OdontoFoto nº6 - Amigo Secreto de Páscoa

Registro do Amigo Secreto de Páscoa realizado com as amigas mais lindas e inteligentes da Faculdade de Odonto da PUCRS!!!! :D
Porque faculdade de odontologia não é só estudo e trabalho, também tem seus momentos divertidos!!!!

quinta-feira, 21 de abril de 2011

SoundBite: escutando pelos dentes

Com certeza você já viu alguns aparelhos que auxiliam a audição, aqueles que ficam presos por detrás da orelha e enviam o som externo, amplificado, para dentro do ouvido. Pois bem, uma empresa pensou em outra forma de recuperar a perda auditiva de uma pessoa, desta vez a idéia é de utilizar o dente para enviar o som.

Pode parecer um tanto estranho imaginar que o som pode ser sentido pelos dentes, mas o SoundBite funciona realmente desta forma. A parte externa, que fica presa na orelha como em um aparelho convencional, recebe o som com um pequenino microfone e converte em dados que são recebidos pela outra metade do sistema, que fica no fundo da boca, presa aos dentes. Este então transforma a informação recebida, sem fios, em vibrações que são facilmente compreendidas pela parte interna de seu ouvido. Segundo a empresa, estas vibrações são imperceptíveis para os usuários.
Nosso ouvido naturalmente já funciona assim. A parte interna, onde não devemos visitar com nada como tampa de caneta ou lápis, decifra as vibrações que o tímpano recebe e interpreta com a cóclea, pequena estrutura em forma de concha e recheada de pequenos cílios que interpretam as vibrações e as transforma em sinais elétricos que são enviados ao cérebro.
Todo o sistema funciona com auxílio de baterias recarregáveis, que podem utilizar uma tomada convencional.
O aparelho ainda não está disponível para o comércio nos Estados Unidos, onde foi criado, mas já recebeu autorização da FDA (Food and Drug Administration, Administração de Comida e Drogas, órgão similar com a nossa ANVISA) para a venda.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Micróbios poderão prevenir cáries e diminuir colesterol no futuro, diz estudo


Washington, 13 abr (EFE).- Os micróbios que vivem em nosso organismo podem ser, no futuro, o principal ingrediente de uma pasta de dentes que ajudará a prevenir cáries ou de comprimidos para diminuir o colesterol, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira pela revista americana "Science".
Os probióticos, como são denominados os alimentos, bebidas e suplementos dietéticos que contêm micróbios vivos procedentes do corpo humano, ajudarão em um futuro a diagnosticar e tratar doenças, e os complexos a base de bactérias serão objeto de receita em consultas médicas de todo o mundo. É o prognóstico que fazem o cientista da Universidade de Stanford (Califórnia) J.L. Sonnenburg, e o da Universidade da Califórnia, M.A. Fischbach.
O estudo, intitulado "Saúde comunitária: oportunidades terapêuticas no microbioma humano", prevê um futuro no qual os probióticos serão desenvolvidos e modificados pelas companhias farmacêuticas e biotecnológicas e regulados pelo Escritório de Alimentos e Remédios (FDA) dos EUA.
Os autores do texto convidam a comunidade científica dar sequência ao estudo das propriedades beneficentes dos micróbios vivos para a flora intestinal, que atualmente é o objeto da maioria dos produtos com esses organismos, protagonizados pelos iogurtes que permitem a sobrevivência das bactérias.
"O conceito (dos probióticos) pode ser aplicado também a outras comunidades microbianas do corpo humano", indicam os pesquisadores. "Os cremes para a pele e pastas de dentes do futuro poderão conter organismos vivos ou prebióticos que ajudem a tratar a dermatite atópica e prevenir cáries dentais", acrescentam. Segundo Sonnenburg e Fischbach, os micróbios vivos não só ajudarão a tratar as disfunções e doenças, mas também a preveni-las.
"Os componentes microbianos dos sedimentos, a urina, o cuspe e as mucosidades atendem às duas virtudes de uma mostra diagnóstica: são fáceis de obter e sustentam uma quantidade de informação molecular relevante para as doenças", afirma o estudo.
Apesar de sua popularidade crescente, os produtos probióticos não foram até agora estudados com rigor e, nos EUA, não estão regulados pela FDA.
Embora pareçam ter um potencial claro como agentes terapêuticos, existem desafios no momento de estabelecer padrões claros que permitam uma pesquisa mais aprofundada, segundo adverte o estudo.
As influências "antinaturais" sobre o organismo, como o consumo de antibióticos ou a administração de vacinas, modificam e transformam a estrutura microbiana, que pode variar de pessoa para pessoa e de país para país.
"As diferenças marcadas entre os micróbios fecais de uma criança de Burkina Fasso e das crianças do norte da Itália dão uma ideia dos problemas de definir uma linha de base para a microbiota", aponta o estudo.
Isso transforma às comunidades microbianas dos humanos em um "alvo móvel", que impõe um desafio considerável no momento de definir o que é "normal" ou "saudável", concluem os autores.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Um aparelho dentário com luzes LED

Quem fugia dos aparelhos dentários quando era criança, poderia dar uma outra chance para o dentista se pudesse colocar um aparelho tão diferente quanto este. Os japoneses, famosos por inovar em suas criações, desenvolveram um aparelho dentário com luzes LED para iluminar os seus dentes. Pois é, agora até os dentes possuem acessórios, e basta sorrir para ter a boca ‘acesa’ por diferentes cores!
Desenvolvido por Motoi Ishibashi e Daito Manabe para uma campanha publicitária, o aparelho acabou se tornando um sonho de consumo para os jovens japoneses. A criação foi utilizada nos anúncios da marca de roupas Laforet Harajuku, com a proposta de promover a coleção de inverno. O sucesso da novidade foi tanto que acabou ofuscando o verdadeiro produto da loja.

Este aparelho pode até ser bizarro demais para ser usado no dia a dia, mas com certeza iria agradar em festas, raves e boates. Deve ser por isso que o produto tem sido anunciado como uma “festa na sua boca”. Além das funções de entretenimento, o gadget também poderia servir para iluminar locais escuros, assim seria mais fácil encontrar o caminho e evitar tropeções.
O sorriso fluorescente fica preso aos dentes através de um adesivo. As luzes LED mudam de cor e só acendem quando o usuário sorri. A cor e a velocidade são controladas por um aplicativo para computador, através de uma conexão sem fio. As luzes LED podem, inclusive, mudar de acordo com o som, assim a sua boca vai acompanhar o ritmo do DJ. O preço do produto ainda não foi divulgado.

sábado, 9 de abril de 2011

Endocardite Bacteriana

O que é endocardite bacteriana?
É uma infecção causada por bactérias que entram na corrente sanguínea e atingem o coração. É uma infecção do revestimento interno do coração (endocárdio) ou das válvulas cardíacas. A endocardite é um problema grave e às vezes fatal. Duas coisas fazem com que ocorra: bactérias e um coração enfraquecido.
Pessoas com alguns defeitos cardíacos têm maior risco de desenvolver a endocardite bacteriana. Felizmente, para a maioria das pessoas, é simples evitá-la, mantendo uma boa higiene dental. Escovação, uso do fio dental e visitas ao dentista ajudam a manter a saúde bucal e evitando que o dente e a gengiva tenham infecções que possam levar à endocardite. 

Qual é o papel das bactérias?
Certas bactérias normalmente vivem em partes do seu corpo. Elas vivem dentro ou sobre a boca e sistema respiratório superior, o trato intestinal e urinário, a pele.
As bactérias podem entrar na corrente sanguínea, isto é chamado de bacteremia. Estas bactérias podem atingir válvulas cardíacas anormais ou de tecido cardíacos danificados. Se isso acontecer, elas podem danificar ou destruir as válvulas cardíacas. 
As válvulas cardíacas são importantes para guiar o fluxo através do coração. Elas funcionam como portas de manter o sangue fluindo em uma direção. Se forem danificados os resultados podem ser muito graves.
Uma breve bacteremia é comum após alguns procedimentos invasivos, certas cirurgias e procedimentos odontológicos são exemplos, e nem todas as bactérias causam endocardite bacteriana.

Qual o papel do coração?
Pessoas com coração em estado de saúde normal não correm risco de ter endocardite bacteriana. Quem apresentar problemas cardíacos preexistentes estão em risco de ter endocardite quando uma bacteremia ocorre. As condições cardíacas que colocam as pessoas em maior risco incluem: história de endocardite; válvulas cardíacas danificadas (cicatrizes) por doença reumática ou outra; alguns tipos de defeitos cardíacos congênitos; cardiomiopatia hipertrófica (aumento do coração); transplante de coração que mais tarde desenvolve uma anormalidade das válvulas do coração.
Pessoas que já tiveram endocardite bacteriana estão em alto risco de desenvolve-la novamente, mesmo quando não há doença cardíaca. Alguns defeitos cardíacos congênitos podem ser reparados com sucesso cirúrgico e a pessoa não estará mais em risco para a endocardite.

Como a endocardite bacteriana pode ser evitada?
Nem todos os casos podem ser evitados, isso porque nem sempre se sabe quando uma bacteremia ocorre.
Para pacientes cujo coração apresenta condições de colocá-los ao mais alto risco de desenvolver endocardite bacteriana, a American Heart Association recomenda antibióticos antes de certos procedimentos odontológicos.

Papel do odontólogo frente avaliação dentária em pacientes sabidamente com alterações cardíacas
Questionamentos do profissional com paciente devem incluir perguntas sobre sopros cardíacos, cardiopatia reumática, infecções das válvulas cardíacas, cirurgias cardíacas e febre reumática. O profissional odontólogo deve entrar em contato com o profissional médico, indagando sobre a necessidade de profilaxia antes de um tratamento. 
Para o cirurgião-dentista, normalmente alguns quadros requerem maior atenção, tais como: 
  • Cirurgia cardiovascular, febre reumática e sopro cardíaco. 
Com exceção de cirurgias de reparação de defeitos de septo atrial não complicados, cirurgias de marcapasso permanente, derivações de a. coronárias não necessitam de profilaxia na ausência de outras lesões conhecidas. 
Em quadro de febre reumática, normalmente exige dose de penicilina por via oral em dose reduzida como padrão contínuo para evitar recidiva da febre reumática, entretanto, inadequada para profilaxia da endocardite bacteriana.
Ausência de comprometimento valvular conhecido em pacientes com febre reumática não exigem profilaxia para endocardite, contudo, existem controvérsias na literatura, sendo a melhor postura uma consulta com o médico para determinar necessidade ou não de profilaxia. 
Sopro não requer profilaxia, entretanto, avaliação e consulta ao médico faz-se necessária e oportuna, pois o sopro pode estar ocultando uma patologia de maior significado clínico. 
Procedimentos que fazem necessária uma profilaxia antibacteriana
Qualquer procedimento que induza sangramento. Exemplo: 
  • Manipulação invasiva como exodontias até uma manipulação não invasiva como limpeza profissional; 
  • Anestesias não requerem profilaxia, com exceção de intraligamentar, utilizada eventualmente em atos de cirurgias de exodontias. 
O esquema profilático padrão ou alternativo depende do tipo de intervenção profissional, das condições de saúde oral e principalmente do risco associado com a patologia cardiovascular. 

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Colgate agradece a propaganda!

Todos os anos a Colgate oferece palestras nas universidades e sempre brinda os acadêmicos com macromodelos, cadernos, estojo com produtos Colgate, cartazes sobre cárie, gengivite...
Brindes muito bem usados pelos alunos de Odontologia! 

Em nosso estágio vamos até as unidades de saúde, escolas, realizamos visitas domiciliares para orientarmos as pessoas. Minha colega em uma atividade com crianças de 1ªsérie numa escola, utilizou os materiais que ganhamos da Colgate para explicar às crianças como escovar os dentes, como evitar cáries, usar fio dental... e depois de toda a explicação, ela pergunta: Então turma, como devemos escovar os dentes??? E a galerinha responde: Com Colgate!!!

Colgate agradece a propaganda!!!

sábado, 2 de abril de 2011

Cálculo Dental ou Tártaro


Cálculo dental ou tártaro tem como origem da placa bacteriana ou biofilme dental que calcifica (endurece), aderido na superfície dos dentes. Este se forma próximo à gengiva, causando irritação nos tecidos gengivais. Ademais, o cálculo cria um ambiente propício para a aderência de resíduo alimentar, podendo levar a problemas mais sérios como as cáries e gengivite.

De substância porosa, o cálculo absorve o corante dos alimentos ingeridos, tornando a sua superfície escurecida e criando um aspecto estético ruim. Essa ocorrência é mais evidente para aquelas pessoas que fumam ou tomam chá ou café, é ainda mais importante que evitem a formação do tártaro.


Como saber se tenho tártaro?
Ao contrário da placa bacteriana, que é uma película incolor, o tártaro é uma formação mineral facilmente visível, se estiver acima do nível da gengiva. O sinal mais comum é uma cor marrom ou amarela nos dentes na região da margem gengival. Só o dentista pode diagnosticar e remover o tártaro.

Como evitar a formação do cálculo? 
A forma mais eficaz de combatê-lo é a escovação diária, após as refeições, e o uso do fio dental. É de extrema importância não deixar a placa se calcificar. Se isso acontece, o tártaro se forma e fica impossível removê-lo apenas com a higienização. 

Somente a escovação correta e o uso do fio dental podem reduzir a formação da placa bacteriana e do tártaro. Depois de formado, só o dentista pode retirar o tártaro dos dentes. O processo de retirada do tártaro, feito com instrumentos especiais, é conhecido como "raspagem".


Tipos de Cálculo Dental

 Cálculo Supragengival
É clinicamente visível coronal à margem gengival. A presença e a quantidade do cálculo supragengival é o resultado do nível de depósitos bacterianos nos dentes, mas também são influenciados pela secreção da glândula salivar. Como resultado, a maior quantidade da placa supragengival é normalmente encontrada nas superfícies vestibulares dos molares maxilares adjacentes ao ducto da glândula parótida nas superfícies linguais dos dentes mandibulares anteriores, que estão expostos ao ducto das glândulas submandibulares.
Coloração

O cálculo supragengival pode variar na cor, de branco a marrom escuro, dependendo da coloração das substâncias alimentícias.

Cálculo subgengival

Forma-se apicalmente à margem gengival, e não é normalmente visível. Pode ser detectado pela exploração tátil com a sonda periodontal ou um explorador fino, e é normalmente evidente por sua superfície áspera. Se a margem gengival for retraída por um jato de ar ou por algum instrumento dental, o cálculo subgengival pode ser evidente e precisamente apical à junção esmalte-cemento.
Coloração

O cálculo subgengival com freqüência apresenta-se marrom, preto, o que reflete a presença de produtos bacterianos ou de sangue.

Composição
O cálculo supragengival consiste de 70% a 90% de sais inorgânicos, principalmente na forma de fosfato de cálcio(Ca3[PO4]2). O cálculo também contém quantidades variadas decarbonato de cálcio e fosfato de magnésio. A porção inorgânica é quimicamente similar à porção inorgânica do osso, dentina e cemento. Os componentes orgânicos do cálculo envolvem proteína e complexos de polissacarídeos derivados da placa dental, células epiteliais descamadas e glóbulos brancos.