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quinta-feira, 1 de maio de 2014

Diminua a quantidade de açúcar


Sempre ouvimos os dentistas condenando o consumo de doces! Fazendo do açúcar um grande vilão ao sorriso saudável!


Como já dizia minha mãe: “Tudo o que é em excesso faz mal à saúde”. E exagerar no açúcar traz males à saúde como a obesidade e diabetes. Em artigo publicado na revista Nature, o consumo de açúcar deve ser tão controlado quanto o consumo de álcool e tabaco para a saúde pública. Os dados do relatório revelam que o consumo mundial de açúcar triplicou nos últimos 50 anos e que esse quadro é um dos grandes responsáveis pelo aumento do número de obesos. Mas, segundo os pesquisadores, a obesidade pode ser um marcador para os danos provocados pelos efeitos tóxicos do açúcar, o que ajudaria a explicar o porquê de 40% das pessoas com síndrome metabólica, que pode levar ao diabetes, a doenças cardíacas e ao câncer, não serem clinicamente obesas.


A OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda que apenas 5% do total de calorias ingeridas ao dia venha do açúcar, essa taxa equivale a 25 gramas de açúcar (seis colheres de chá). Essa quantidade é metade do que o órgão sugeria há dez anos, quando foi publicada sua última diretriz sobre o tema. A redução tem como objetivo intensificar a luta contra obesidade e doenças dentárias. A recomendação abrange todos os tipos de açúcar (sacarose, glicose e frutose) vindos de alimentos como o açúcar de mesa, mel, sucos e polpa de frutas ou adicionados a produtos industrializados. Para seguir o novo número, os ocidentais deverão, em média, reduzir a um sexto a ingestão diária de açúcar – que, hoje, é de 150 gramas por dia, em média.


Um estudo publicado recentemente na revista Neurology relaciona níveis altos de glicose sanguínea com a redução da memória. O estudo contou com a participação de 141 indivíduos; os níveis de glicemia sanguínea e hemoglobina glicada (média dos valores de glicemia de aproximadamente três meses) foram avaliados, assim como a capacidade de memória. Os indivíduos que apresentaram menores valores de glicemia e de hemoglobina glicada, mostraram melhores scores de habilidade de aprendizado e memória.

Em Odontologia o consumo de açúcar é tão condenado pois está relacionado com a doença cárie. O que é preciso ser esclarecido é que a cárie é uma doença infecto-contagiosa, causada por bactérias (Streptococcus Mutans) que se aproveitam do açúcar que se encontra disponível na cavidade bucal. Esta bactéria, assim como o açúcar, deve ser removida com uma adequada escovação.

A Diabetes também pode trazer consequências para a saúde bucal. Quem é diabético lida constantemente com a baixa imunidade, as infecções progridem mais rápido e provocam um estrago ainda maior. Se a higiene oral não for mais cuidadosa do que a de praxe, tende a surgir um acúmulo da placa bacteriana, o popular tártaro, que vai originar a gengivite que, se não for tratada, esse quadro costuma evoluir para a periodontite. Isso também está relacionado com a diminuição da quantidade e qualidade da saliva em diabéticos.

Você não está proibido de consumir doces, mas lembre-se de escovar bem os dentes e da quantidade de açúcar recomendado pela OMS! Para não prejudicar a saúde geral e bucal!

Beijos doces!

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Cisto de Erupção

Semana passada atendi uma criança no consultório que tinha um cisto de erupção, e isso deixa os pais bastante preocupados, até porque a aparência do cisto não é muito bonita!
  
Pode ser chamado também de Hematoma de Erupção. 
Este cisto é um processo fisiológico normal, não há uma etiologia específica para seu desenvolvimento, podendo estar associado a um dente decíduo ou permanente. 
É uma lesão extra-óssea localizada entre o epitélio reduzido do órgão de esmalte e a coroa do dente, causada pelo acúmulo de exsudato, com freqüência hemorrágica, o que confere à gengiva a cor azulada (esta é a razão pela qual este cisto recebe o nome de "hematoma de erupção") e apresenta esta área de tumefação na gengiva. Este processo pode retardar o irrompimento dentário.

Normalmente o cisto se rompe, devido ao traumatismo mastigatório; o dente erupciona e a lesão desaparece. Com a erupção do dente, ocorre o esvaziamento desse fluido e o sintoma e a característica clínica de tumefação desaparecem. Quando isto não acontece, o aumento do volume gengival pode provocar dor, sendo necessária a ulotomia (procedimento cirúrgico). 
É aconselhável o acompanhamento do odontopediatra durante este período. 

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Dedique tempo para escovar seus dentes!


Por mais que o espelho mágico se adapte perfeitamente ao estilo de vida moderno de fazer tudo ao mesmo tempo, ainda é melhor deixar a escovação dos dentes como atividade exclusiva.Uma boa escovação deve ser feita de preferência olhando para o espelho para não deixar escapar nenhum detalhe, não é bom se distrair durante a higienização bucal.


Apesar de a higiene bucal tomar poucos minutos do dia e ser essencial para a saúde, falta paciência para dedicar a atenção adequada para esse momento. Quem nunca passou a pasta na escova e foi logo ver televisão, ou ficou passeando pela casa, até mesmo ficou conversando com a boca cheia de espuma? Mas, para garantir que a higiene seja bem feita, é melhor perder esse hábito.

Dê atenção aos seus dentes, dedique um tempo exclusivo para a higiene bucal e seja paciencioso ao escovar os dentes!
Boa escovação!

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Os produtos no mercado e sua saúde bucal


Atualmente o mercado de produtos de higiene oral está bastante competitivo. Há centenas de produtos nas prateleiras dos supermercados e as marcas utilizam das mais variadas propagandas para chamar a atenção dos consumidores. Há cremes dentais que prometem clarear o sorriso, resolver todos os problemas bucais, máxima proteção anti-cáries, escovas de dentes com design inovador e cerdas especiais. A vantagem de tantas marcas e produtos é dar foco à saúde bucal, permitindo que as pessoas de todas as classes possam escolher e utilizar destes recursos para a prevenção das doenças que acometem dentes e gengivas.

Mas não podemos acreditar que estes produtos são milagrosos e que somente os utilizando teremos nossa saúde bucal garantida. Se você não escovar corretamente os seus dentes, não usar fio dental, não ter uma dieta adequada e não visitar o dentista, não serão escovas de dentes de última geração, dentifrícios mega ultra clean luminous white e nem enxaguantes bucais ultra fresh magic whitening que salvarão a sua saúde bucal!

O importante é ter uma escova dental de cabeça pequena e cerdas macias e um dentifrício de boa qualidade, que podem ser os mais baratos presentes no mercado, e usá-los de forma correta. Usar o fio dental diariamente e adotar no seu dia-a-dia um produto para bochecho com ação anti-bacteriana e flúor.

O dentista pode lhe auxiliar na escolha destes produtos, aquele que é mais indicado para você, além de orientá-lo no uso. Sendo que há produtos que usados de forma incorreta, sem indicação e em excesso, podem acarretar efeitos nocivos para o indivíduo. Há produtos que deveriam ser consideramos medicamentos e serem vendidos apenas com a receita do cirurgião-dentista.

Geralmente as pessoas questionam bastante sobre a eficácia dos produtos que prometem clarear os dentes. Minha opinião é que clareamento dental deve ser feito no dentista! Pois muitos destes produtos são abrasivos, ou possuem uma ação muito pequena e nem sempre cumprem o que prometem.

Para manter a beleza do sorriso, a prevenção é a palavra chave. Lembre que a escova de dentes, o creme dental e o fio dental são suas armas para manter a saúde da boca. A gama de produtos para manter a saúde oral é grande e devemos aproveitar isso. Pergunte ao seu dentista quais são os produtos de higiene oral indicados para você. Qualquer problema relacionado a saúde da boca, não fique procurando a solução nas prateleiras de mercados e farmácias, procure o seu dentista.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Chicletes sem Açúcar

Foi-se o tempo em que o chiclete merecia a condenação absoluta dos pais, professores e dentistas. Depois que o açúcar começou a ser retirado de algumas marcas, sua condição de ameaça à arcada dentária passou a ser revista pela ciência. As novas versões desprovidas do ingrediente não só evitam alimentar a bactéria da cárie como contribuem para a proteção natural dos dentes. Nos últimos anos, já chegaram ao mercado até produtos enriquecidos com uma substância que fortifica esse escudo bucal, chamada recaldent – um suplemento à base de cálcio e fosfato que aumenta o poder de remineralização da dos chicletes.

Muita calma, porém, antes de mascar qualquer chiclete com a pretensão de conservar o sorriso. Os com açúcar — e eles ainda imperam nas prateleiras — continuam um perigo para a dentição se consumidos em excesso e aliados à falta da dupla escova e fio dental. Dado o aviso, podemos saborear o poder preventivo das gomas sem açúcar. Elas estimulam a produção de saliva, líquido que tem um papel muito importante no controle da cárie.

O dentista Marcelo Bönecker, da Universidade de São Paulo explica que “quando comemos, o pH da boca fica ácido e, para compensar esse desequilíbrio, o esmalte dentário perde minerais como cálcio e fosfato para o meio bucal”. Isso torna o dente mais suscetível a ataques bacterianos. Contudo, quando se mastiga um chiclete livre de açúcar, uma quantidade considerável de saliva vem à tona e, nesse caso, o líquido contém moléculas de cálcio e fosfato de sobra. “Os estudos mostram que, com esse fluxo elevado, a dentição deixa de ceder minerais, e isso ajuda a prevenir cáries”, diz Bönecker. E os benefícios não param por aí: existem indícios de que esse aumento do fluxo salivar, por incentivar o processo de remineralização do esmalte dentário, acabe erguendo uma muralha mais rígida contra os micróbios.

A goma pode se grudar a restos de alimentos e ajudar a eliminá-los dos dentes. Apesar de tanto benefício, temos que recordar que os chicletes não substituem a escovação nem desalojam cáries já instaladas. Eles não devem ser consumidos todo dia, mas são úteis quando o indivíduo está sem a escova por perto. O ideal, portanto, é que o mascar ocorra imediatamente após o fim da refeição ou, por exemplo, depois de um doce no meio da tarde. No entanto, sempre que houver condições, vale a pena fazer a higiene com a escova, a pasta e o fio.

Algumas pessoas, porém, precisam apreciar a guloseima com bastante moderação, como crianças pequenas e portadores de gastrite ou disfunção temporomandibular, a DTM. 

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Clareamento Dental Interno


Gostou do belo sorriso?

Cada vez mais buscamos dentes saudáveis, bem alinhados, com cor, forma e textura adequadas. Contudo, é comum observarmos um certo escurecimento com o passar do tempo em dentes tratados endodonticamente, prejudicando a estética bucal. Esse problema pode ser facilmente resolvido com coroas unitárias, atingindo uma estética muito satisfatória. Entretanto, muitos pacientes desejam uma técnica mais conservadora, que não envolva desgaste da estrutura dentária. Como proceder então? Há outra alternativa? Sim, mas antes de optar pelo clareamento interno, entenda a técnica e os riscos presentes nesse tipo de tratamento.

Por que o dente tratado endodonticamente escurece?
Este escurecimento é associado a degradação do tecido pulpar resultante da ne­crose, hemorragia e falhas cometidas durante o tratamento endodôntico (como acesso coronário inadequado ou irrigação e debridamento insuficiente). Materiais restauradores contendo prata e/ou óxido de zinco e eugenol quando deixados em contato com a câmara pulpar por muito tempos também podem causar essa coloração acinzentada.

Há algum pre-requisito para fazer o clareamento?
  • O canal radicular deve estar devidamente obturado para não permitir que o agente clareador penetre em direção ao ápice;
  • A coroa deve estar relativamente intacta;
  • Deve haver norma­lidade periapical e periodontal no dente em questão;
  • Deve-se remover toda e qualquer dentina cariada e/ou amolecida além de substituir restaurações quando escurecidas;
  • Dentes que apresentam trincas no esmalte não devem ser clareados, pois o agente clareador poderá causar danos aos tecidos moles.
Dentes jovens são mais fáceis de clarear devido a sua maior permeabilidade. Além disso, a descolo­ração recente é mais facilmente removida.

Quais são as indicações?
  • Escurecimento após necrose;
  • Escurecimento em dentes jovens (devido ao diâmetro dos canalículos dentinários);
  • Dentes pigmentados por tetraciclina, despolpados, escurecimentos recentes.
Dentes traumatizados, pela possibilidade de reabsorção, possuem o prognóstico incerto!

Há algum efeito adverso? Sim!
  • Diminuição da resistência à fratura;
  • Reabsorção radicular externa;
  • Recidiva do manchamento.

Para que se tenha sucesso com clareamento dental o profissional deve ter o conhecimento do diagnóstico provável da alteração de cor e o mecanismo de ação das substâncias clareadoras, além de seguir uma metodologia eficiente e segu­ra do trabalho. Desta forma, obtém-se um resultado favorável, buscando a igualdade e harmonia de cor, devolvendo a estética do sorriso e a satisfação do paciente.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

A Língua diz muito sobre a sua Saúde

Veio da medicina tradicional chinesa a idéia de analisar a aparência da língua para desvendar eventuais problemas no corpo humano. Praticantes dessa abordagem terapêutica acreditam que sua textura, seu formato e sua cor são capazes de dedurar desequilíbrios e dar pistas sobre o estado físico do indivíduo. Cientistas da Universidade de Tecnologia da Malásia também apostam nisso e iniciaram um projeto que deve durar pelo menos três anos. Eles querem provar que o exame de observação lingual deve ser incorporado ao dia a dia de médicos e dentistas.

Esse tipo de investigação é possível porque as mucosas do nosso organismo são as primeiras a sofrer alterações quando ele está em apuros. Até o estado nutricional se reflete na língua. Os tecidos da boca se renovam constantemente. Por isso, a formação de novas células depende de uma série de nutrientes, como as vitaminas; alterações na língua podem acusar eventuais carências.

A aparência da mucosa, em si, é a primeira a ficar diferente quando algo não vai tão bem. Isso porque nosso corpo mantém um estoque de substâncias importantes, como certos nutrientes. Se essas reservas ficam no limite, logo surgem tonalidades estranhas, por exemplo. Um problema bastante comum é a língua ficar mais avermelhada do que o normal e perder sua aspereza característica. "Isso acontece quando há falta de vitaminas do complexo B e ferro", exemplifica Débora Dourado, gastroenterologista do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo.

Doenças mais graves, por sua vez, fazem mais do que alterar a língua em si. Elas tendem a afetar o fluxo salivar. A saliva é formada por uma parte líquida e uma sólida. Quando alguém adoece, a tendência é o problema diminuir a produção só da primeira parte. Então, os resíduos sólidos, capazes de entregar a disfunção, formam um revestimento mais aderente e espesso que, conforme a cor — amarelada, branca, com pontos negros, entre outros tons —, irá levantar suspeita do mal que está à espreita. 

Uma ideia do que a aparência da língua pode indicar:





A Diabetes no Dentista

O dentista tem um papel cada vez mais relevante na identificação da doença. Ele pode suspeitar da existência do problema por meio de um simples exame rotineiro.

A fim de provar que a cavidade oral pode delatar o problema, a Columbia University College of Dental Medicine, nos Estados Unidos, examinou 601 indivíduos com 30 anos de idade ou mais e que não haviam sido diagnosticados com a doença. Ao iniciarem o estudo, os pesquisadores traçaram uma meta: encontrar as principais pistas capazes de denunciar que a glicose estava nas alturas.

Depois de cruzar o resultado das consultas de cada um dos participantes e dos exames de hemoglobina glicada, que nos dá a média de açúcar na circulação dos últimos 90 dias, os cientistas descobriram que, para aqueles que relataram ter pelo menos um fator de risco para o diabete – como o sobrepeso -, a falta de dentes e as inflamações crônicas da gengiva eram um indício do mal.

Sinais na boca de um sangue doce demais:
- Boca seca
- Aftas
- Úlceras
- Fissuras na língua
- Mau hálito
- Dores na língua e na mucosa
- Lesões herpéticas
- Cáries
- Comprometimento do esmalte dentário

Quem é diabético lida constantemente com a baixa imunidade, já que a atuação das células de defesa fica comprometida, e os dentes não são exceção à regra. As infecções progridem mais rápido e provocam um estrago ainda maior. Para essas pessoas, se a higiene oral não for mais cuidadosa que a de praxe, tende a surgir um acúmulo da placa bacteriana que vai originar a gengivite, e se não for tratado, esse quadro costuma evoluir para a periodontite, que danifica as estruturas de suporte ao redor do dente.

Quando as portas se abrem para as bactérias, é bem difícil fechá-las! Por causa da menor eficiência das células de defesa, o processo de reparação das doenças gengivais é mais lento e demanda um maior zelo.  Tudo isso também está relacionado com a diminuição da qualidade e da quantidade de saliva. Nos portadores de diabete, esse detergente natural não atua como esperado.

Debelar infecções na boca também é uma forma de frear o mal do sangue doce. A periodontite, por exemplo, exacerba a resistência à insulina, nesse caso, o hormônio não consegue desempenhar sua função primordial, que é botar o açúcar para dentro das células. O diabete dificulta o tratamento das doenças periodontais e elas agravam ainda mais o diabete.

O acompanhamento odontológico, juntamente com uma alimentação adequada, vai, aos poucos, regulando a glicemia.

sábado, 17 de dezembro de 2011

Programa Saúde Bucal

Excelente programa que fala sobre a Saúde Bucal. Vale a pena assistir!



No Brasil, mais da metade das crianças menores de 12 anos tem pelo menos uma cárie, e quase 50% da população apresenta perda severa dos dentes. A maioria dos problemas bucais poderia ser evitada se a higiene fosse feita de forma correta. O próximo episódio da série Ser Saudável, na quarta-feira (14), às 20h30, aborda a saúde bucal, da infância à fase adulta.

No programa, a médica e apresentadora Dra. Lívia Hartmann de Souza viaja ao Piauí para mostrar ações de prevenção de cáries desenvolvidas em escolas de Teresina. Ela conhece a pequena Laura Beatriz Moraes da Silva, de 9 anos, que após perder o medo do dentista, aprendeu a cuidar melhor dos dentes. No Rio Grande do Sul, o médico e apresentador Dr. Enrique Barros conversou com a aposentada Eufrásia Pereira, de 72 anos, que conta por que precisou de prótese dentária dedes os 16 anos de idade.

Participam do episódio o coordenador do Núcleo de Saúde Bucal do Hospital Moinhos de Vento/RS, Dr. Luiz Cesar da Costa Filho, e a professora da PUC/RS, Dra. Maria Angélica da Graça. Os especialistas explicam como manter a saúde bucal nos primeiros anos de vida da criança pode evitar problemas dentários no futuro. Além disso, o programa mostra quais os problemas bucais mais frequentes e quais as formas de tratamento e prevenção.
O conteúdo do programa foi produzido sob orientação do Dr. Juvenal da Soares Dias da Costa, do Programa de Pós Graduação em Saúde Coletiva da Unisinos.

Serviço
O que: Saúde Bucal, episódio 34 da série Ser Saudável
Quando: 14 de dezembro, quarta-feira
Onde: TV Brasil
Horário: 20h30



Informações extraídas do Youtube

sábado, 30 de julho de 2011

Odontologia Alternativa – Técnicas naturais no dentista

Métodos odontológicos não convencionais já são aliados da saúde bucal

A homeopatia, acupuntura, fitoterapia e hipnose estão cada vez mais presentes na Odontologia. Essas práticas integrativas e complementares à saúde bucal foram regulamentadas pela Resolução 82/2008 do Conselho Federal de Odontologia (CFO) que, já no seu artigo 1o, permite o exercício do cirurgião-dentista nessas especialidades, desde que comprovadamente habilitado. Entretanto, poucos conhecem seus benefícios e métodos quando se fala em tratamento dentário.

A homeopatia pode ser empregada, por exemplo, quando o paciente que se submete a um tratamento odontológico apresenta-se em desequilíbrio – seja nos processos relacionados à estomatologia ou nas afecções gengivais, por exemplo –, o medicamento homeopático pode ser prescrito após minuciosa anamnese que visa determinar a substância que mais se assemelha ao estado em que se encontra o doente. A vantagem desse tratamento é a abordagem, pois esta leva em conta considerações que envolvem o indivíduo em sua totalidade. Além disso, o medicamento homeopático é aplicado em Odontologia não só como medida preventiva, mas também em casos de ansiedade, medo e outros estados emocionais alterados, visando o equilíbrio geral da pessoa.

A fitoterapia é o tratamento da doença mediante o uso de plantas e é caracterizada pela utilização de drogas de origem vegetal. Na Odontologia a fitoterapia é prescrita com posologia, assim como nos medicamentos alopáticos. As plantas medicinais e os fitoterápicos são medicamentos que podem apresentar algum grau de toxicidade e, por este motivo, só devem ser usados com acompanhamento profissional.

A acupuntura também é usada amplamente no tratamento odontológico, para dores orofaciais, problemas periodontais, halitose, paralisia facial, bruxismo e outros. E é considerada eficaz na analgesia ou anestesia para os procedimentos odontológicos.  Há dois tipos de acupuntura, a sistêmica e a auricular. Na primeira são utilizadas agulhas nos pontos por todo o corpo do indivíduo dentro de alguns meridianos. O principal meridiano para o tratamento da boca é o do estômago, que possui pontos que vão da face até os dedos do pé, passando pelo tórax e abdome. Já o segundo tipo de tratamento é baseado no conceito dos microssistemas, em que uma parte reflete o todo. Na orelha, por exemplo, estariam ‘estampadas’ as partes do corpo. Dessa forma, os pontos a serem tratados são localizados por meio de aparelhos eletrônicos e, posteriormente, fixam-se temporariamente pequenas esferas, microagulhas ou sementes (de mostarda, por exemplo), com esparadrapos, com o objetivo de estimular os pontos a serem tratados.

Outra prática alternativa é a chamada hipnodontia, quando se utiliza a hipnose no tratamento dentário. Segundo Regina Ceres, consultora de hipnose em Odontologia da ABO, este estado peculiar de consciência do indivíduo, que pode ser alcançado por um procedimento chamado “indução hipnótica”, é usado para: relaxamento do paciente; eliminação do medo, ansiedade e tensão; anestesia e analgesia; controle de ânsias e náuseas e de hemorragia, além de tratamento de bruxismo, entre outros. A hipnose é uma técnica efetiva e cientificamente comprovada, considerada uma ferramenta de apoio terapêutico para as áreas da Medicina, Odontologia e Psicologia, que se utilizam dos fenômenos produzidos pelo estado mental hipnotizado, para promover mudanças positivas na mente, no físico e no comportamento dos pacientes.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Toxina Botulínica na Odontologia


A substância ganhou fama nos tratamentos estéticos por retardar o surgimento de marcas de expressão. Mas, quem diria, também minora dores e disfunções mandibulares, sobretudo quando a gengiva aparece mais do que deveria.

A toxina botulínica é um veneno produzido pela bactéria Clostridium botulinium , que, em pequenas doses, auxilia no combate a diversos problemas. Ele é conhecido no meio médico desde 1960. É uma protease que causa denervação química temporária de músculos esqueléticos por bloqueio da liberação mediada por Ca+² de acetilcolina das terminações nervosas de neurônios motores alfa e gama (junção mioneural), produzindo um enfraquecimento dose-dependente, temporário da atividade muscular tornando os músculos não funcionais sem que haja efeitos sistêmicos. Entretanto acredita-se que o músculo inicia a formação de novos receptores de acetilcolina. À medida que o axônio terminal começa a formar novos contatos sinápticos, há um reestabelecimento da transmissão neuromuscular e retorno gradual à função muscular completa, geralmente com efeitos colaterais mínimos.

No dentista, a aplicação mais comum é no tratamento de bruxismo. Ao aplicar a toxina no masseter, um dos músculos da face, a tensão diminui. Assim, o tecido não tem força suficiente para promover o atrito entre os dentes, capaz de causar desgaste.

A toxina botulínica apresenta um potencial de emprego na área de atuação do cirurgião-dentista, como em casos de bruxismo, hipertrofia do masseter, disfunções têmporo-mandibulares, sialorréia, assimetria de sorriso, exposição gengival acentuada e, mais recentemente tem sido descrita a utilização profilática para a redução da força muscular dos músculos masseter e temporal em alguns casos de implantodontia de carga imediata.

A aplicação da substância apresenta-se como um procedimento seguro e eficaz podendo, entretanto estar associada a possíveis complicações, incluindo reação alérgica, hipoestesia transitória, dor e edema no local da aplicação, eritema, entorpecimento temporário, náusea, dor de cabeça, extensão do local, levado a paralisia indesejada de músculos adjacentes, xerostomia e alteração de voz.

Por possuir conhecimento sobre as estruturas de cabeça e pescoço, o cirurgião-dentista pode tratar certas afecções da face e da cavidade oral de forma conservadora e segura com a aplicação da toxina botulínica, desde que possua treinamento específico e conhecimento sobre sua utilização e não extrapole suas funções. Ressalta-se ainda que as toxinas botulínicas são o agente causal da doença botulismo, um tipo de envenenamento potencialmente fatal, devendo sempre ser utilizadas por profissionais capacitados.

domingo, 12 de junho de 2011

Vilões da Saúde Bucal

Comportamentos banais podem atrapalhar todos os seus esforços para conquistar um sorriso saudável. Veja quais são e aprenda a controlá-los:

Álcool
As bebidas alcoólicas têm substancias que corroem os tecidos bucais. Elas expõem a mucosa da boca a riscos, como o câncer.

Cigarro
O fumo não deixa só os dentes amarelados, ele também irrita a gengiva, tornando-a vulnerável a doenças. A gengiva perde a capacidade de defesa. Para completar, a nicotina integra a lista negra do mau hálito.

Refrigerantes
Ácidos, eles promovem a erosão e podem criar uma tremenda sensibilidade. Pode haver a perda de estrutura do esmalte e da dentina.

Café
Os pigmentos da bebida mancham os dentes. Se o cafezinho leva açúcar, pior, pois alimenta as bactérias. Faça ao menos um bochecho com água após bebê-lo.

Doces
Deixe-os para a sobremesa. Após uma refeição, a produção de saliva cresce, e nela há fatores de proteção natural, quando está seca, como no meio da tarde, a boca fica vulnerável às bactérias, que adoram tudo que é açucarado.

Balas
Como demoram mais para derreter na boca do que uma colher de pudim, por exemplo, digamos que esses docinhos têm longa ação, no sentido ruim! Lembre: a freqüência do consumo é o que mais importa, quanto menos vezes ao dia, melhor.

domingo, 8 de maio de 2011

Gengivas Saudáveis


Minhas gengivas são saudáveis?
Se suas gengivas estão vermelhas e inchadas ou sangram escovando ou não, há riscos de você ter algum problema gengival.

Qual a causa de problemas nas gengivas?
A principal causa de problemas nas gengivas é o acúmulo de placa bacteriana entre os dentes e a gengiva (sulco gengival).

O que é gengivite?
Se a placa bacteriana não for removida, ela aumenta e eventualmente acaba penetrando entre os dentes e a gengiva. Isso causa inflamação, inchaço e sangramento, que são os sinais da gengivite.
Gengivite

Como posso prevenir a gengivite?
Escovando seus dentes corretamente. Use sempre uma escova de dentes macia posicionando-a em um ângulo que permita atuar levemente na junção dos dentes e a gengiva, removendo a placa bacteriana. Portanto, preste atenção na higienização da área.

Use fio dental diariamente
Ele remove a placa bacteriana das superfícies laterais dos dentes e abaixo da linha da gengiva, onde as cerdas das escovas não alcançam.

Problemas gengivais são comuns em adultos?
Nos adultos os problemas com cáries diminuem consideravelmente, porém aumenta a incidência de doenças gengivais e periodontais, causa mais comum da perda dos dentes posteriormente 

sábado, 9 de abril de 2011

Endocardite Bacteriana

O que é endocardite bacteriana?
É uma infecção causada por bactérias que entram na corrente sanguínea e atingem o coração. É uma infecção do revestimento interno do coração (endocárdio) ou das válvulas cardíacas. A endocardite é um problema grave e às vezes fatal. Duas coisas fazem com que ocorra: bactérias e um coração enfraquecido.
Pessoas com alguns defeitos cardíacos têm maior risco de desenvolver a endocardite bacteriana. Felizmente, para a maioria das pessoas, é simples evitá-la, mantendo uma boa higiene dental. Escovação, uso do fio dental e visitas ao dentista ajudam a manter a saúde bucal e evitando que o dente e a gengiva tenham infecções que possam levar à endocardite. 

Qual é o papel das bactérias?
Certas bactérias normalmente vivem em partes do seu corpo. Elas vivem dentro ou sobre a boca e sistema respiratório superior, o trato intestinal e urinário, a pele.
As bactérias podem entrar na corrente sanguínea, isto é chamado de bacteremia. Estas bactérias podem atingir válvulas cardíacas anormais ou de tecido cardíacos danificados. Se isso acontecer, elas podem danificar ou destruir as válvulas cardíacas. 
As válvulas cardíacas são importantes para guiar o fluxo através do coração. Elas funcionam como portas de manter o sangue fluindo em uma direção. Se forem danificados os resultados podem ser muito graves.
Uma breve bacteremia é comum após alguns procedimentos invasivos, certas cirurgias e procedimentos odontológicos são exemplos, e nem todas as bactérias causam endocardite bacteriana.

Qual o papel do coração?
Pessoas com coração em estado de saúde normal não correm risco de ter endocardite bacteriana. Quem apresentar problemas cardíacos preexistentes estão em risco de ter endocardite quando uma bacteremia ocorre. As condições cardíacas que colocam as pessoas em maior risco incluem: história de endocardite; válvulas cardíacas danificadas (cicatrizes) por doença reumática ou outra; alguns tipos de defeitos cardíacos congênitos; cardiomiopatia hipertrófica (aumento do coração); transplante de coração que mais tarde desenvolve uma anormalidade das válvulas do coração.
Pessoas que já tiveram endocardite bacteriana estão em alto risco de desenvolve-la novamente, mesmo quando não há doença cardíaca. Alguns defeitos cardíacos congênitos podem ser reparados com sucesso cirúrgico e a pessoa não estará mais em risco para a endocardite.

Como a endocardite bacteriana pode ser evitada?
Nem todos os casos podem ser evitados, isso porque nem sempre se sabe quando uma bacteremia ocorre.
Para pacientes cujo coração apresenta condições de colocá-los ao mais alto risco de desenvolver endocardite bacteriana, a American Heart Association recomenda antibióticos antes de certos procedimentos odontológicos.

Papel do odontólogo frente avaliação dentária em pacientes sabidamente com alterações cardíacas
Questionamentos do profissional com paciente devem incluir perguntas sobre sopros cardíacos, cardiopatia reumática, infecções das válvulas cardíacas, cirurgias cardíacas e febre reumática. O profissional odontólogo deve entrar em contato com o profissional médico, indagando sobre a necessidade de profilaxia antes de um tratamento. 
Para o cirurgião-dentista, normalmente alguns quadros requerem maior atenção, tais como: 
  • Cirurgia cardiovascular, febre reumática e sopro cardíaco. 
Com exceção de cirurgias de reparação de defeitos de septo atrial não complicados, cirurgias de marcapasso permanente, derivações de a. coronárias não necessitam de profilaxia na ausência de outras lesões conhecidas. 
Em quadro de febre reumática, normalmente exige dose de penicilina por via oral em dose reduzida como padrão contínuo para evitar recidiva da febre reumática, entretanto, inadequada para profilaxia da endocardite bacteriana.
Ausência de comprometimento valvular conhecido em pacientes com febre reumática não exigem profilaxia para endocardite, contudo, existem controvérsias na literatura, sendo a melhor postura uma consulta com o médico para determinar necessidade ou não de profilaxia. 
Sopro não requer profilaxia, entretanto, avaliação e consulta ao médico faz-se necessária e oportuna, pois o sopro pode estar ocultando uma patologia de maior significado clínico. 
Procedimentos que fazem necessária uma profilaxia antibacteriana
Qualquer procedimento que induza sangramento. Exemplo: 
  • Manipulação invasiva como exodontias até uma manipulação não invasiva como limpeza profissional; 
  • Anestesias não requerem profilaxia, com exceção de intraligamentar, utilizada eventualmente em atos de cirurgias de exodontias. 
O esquema profilático padrão ou alternativo depende do tipo de intervenção profissional, das condições de saúde oral e principalmente do risco associado com a patologia cardiovascular.