segunda-feira, 29 de outubro de 2012
domingo, 28 de outubro de 2012
Tratamento Odontológico em Pacientes Oncológicos
quinta-feira, 19 de julho de 2012
Os produtos no mercado e sua saúde bucal
sábado, 14 de abril de 2012
segunda-feira, 9 de abril de 2012
domingo, 15 de janeiro de 2012
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
Cirurgia Ortognática
Grupo I: Caso puramente ortodôntico, não há discrepância esquelética! O tratamento é feito basicamente com alinhamento e nivelamento dos arcos ou ainda com a técnica de stripping (desgaste interproximal dos dentes visando ganho de espaço). Eventualmente há uma correção na curva de Spee.
Grupo II: Apresenta discrepância óssea leve ou moderada, borderline cirúrgico. O paciente tem padrão facial e esquelético levemente alterado e oclusão alterada. O tratamento pode ser realizado com ortodontia ou com ortognática.
Grupo III: Há grande discrepância esquelética, tratamento ortocirúrgico sempre. Características: discrepâncias ósseas moderadas a severas, mal oclusão compensada instalada, dificuldade mastigatória, estética, fonéticas e respiratórias, comprometimento psicológico.
O sucesso do tratamento depende da identificação da etiologia primária e de um tratamento conjunto aliando a ortodontia e a cirurgia. Deve haver uma cumplicidade entre paciente e profissionais para que o objetivo proposto seja alcançado.
A cirurgia ortognática é um tratamento que não se resume apenas ao ato cirúrgico e sim a um trabalho prévio de preparação de 18 a 24 meses, onde estará incluído o tratamento ortodôntico, fonoaudiológico e psicológico. Realizada a cirurgia, segue o tratamento ortodôntico por mais 8 a 12 meses para os ajustes finais e o acompanhamento dos outros profissionais por tempo indeterminado.
Algumas perguntas frequentes:
Qual é a melhor idade para realização do tratamento cirúrgico?
A cirurgia ortognática é normalmente realizada durante a adolescência ou na fase de idade adulta. Contudo, ela poderá ser realizada em crianças portadoras de grandes deformidades.
Quanto tempo leva a cirurgia?
Normalmente uma cirurgia de mandíbula ou maxila isoladas levam de 2 a 4
horas. Procedimentos combinados maxilo-mandibulares requerem mais tempo, em torno de 5 a 6 horas de cirurgia.
Quanto tempo será necessário para voltar a comer normalmente?
Os procedimentos cirúrgicos envolvem uma situação de nova posição dos dentes e de sua manutenção por meio de anéis e elásticos. Esta situação é mantida até a cicatrização óssea, que ocorre entre 6 e 8 semanas. Ao final deste prazo o paciente pode voltar ao regime normal de alimentação. Durante os primeiros dias, o paciente recebe apenas alimentos líquidos.
O rosto fica muito edemaciado após a cirurgia?
Isso varia muito de paciente para paciente e geralmente é maior nos procedimentos envolvendo a mandíbula. Após 3 semanas ocorre a total regressão do quadro.
A cirurgia ortognática é um procedimento que pode promover uma melhora de modo significativo na qualidade de vida das pessoas portadoras de deformidades dentofaciais, melhorando a auto-estima, mastigação e fonação. Entretanto, complicações podem ocorrer, sendo as principais de ordem física e psicológica. A parestesia e a dificulde em ajustar-se com a nova aparência são as mais comuns. Portanto, é recomendável que o cirurgião e o ortodontista discorram o mais detalhadamente possível sobre os dados envolvendo casos orto-cirúrgicos.
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
Chicletes sem Açúcar
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
Amálgama de Prata x Resina Composta
O amálgama é toda liga metálica em que um dos metais envolvidos está em estado líquido, sendo esse geralmente o mercúrio. No caso do amálgama utilizado pelo dentista, trata-se de uma liga que contém limalha de prata, mercúrio e estanho, podendo conter também zinco e cobre.
O amálgama foi por muito tempo o material de escolha para os dentes posteriores. Atualmente, o material não é bem aceito pelo paciente por ser da cor prata. Pela falta de conhecimento das vantagens do material, muitas pessoas acabam influenciadas por profissionais mal esclarecidos ou mal intencionados e não pensam duas vezes antes de trocarem suas restaurações pela “massinha branca”.
Então, quais são as vantagens do amálgama?
Quando comparado às resinas compostas, apresenta:
- Custo relativamente baixo;
- Alta resistência mastigatória e resistência ao desgaste;
- Maior durabilidade (10 a 20 anos em média);
- Facilidade de execução da técnica restauradora;
- Menor infiltração marginal com tendência a diminuição (corrosão marginal proporciona um melhor vedamento da cavidade);
- Menor reincidência de cárie (condicionada à adaptação marginal).
Desvantagens do amálgama:
- Antiestético;
- Presença de mercúrio na composição (potencialmente tóxico ao profissional e ao paciente);
- Necessidade de cavidades retentivas, com maior desgaste dentário (não há adesão do amálgama ao dente);
- Liga sujeita a corrosão, implicando em pigmentação indesejável da estrutura dentária;
- Necessidade de 2 consultas (o polimento deve ocorrer 48 horas após a condensação do material na cavidade).
Em relação a toxicidade do mercúrio é indiscutível que este elemento é altamente poluente e que acarreta importantes danos à saúde. Contudo nada foi atestado em relação a contaminação de dentistas, auxiliares e pacientes quando corretamente manipulado, a não ser realmente aquelas pessoas sensíveis ao mercúrio.
E as resinas compostas?
Os materiais resinosos, além da estética mais favorável, possuem adesividade, ou seja, a estrutura do dente pode ser mais preservada, além de não apresentar mercúrio. Além disso, a restauração pode ser concluída em uma única sessão.
O que avaliar?
- Estética exigida;
- Saúde do dente;
- Extensão e localização da restauração ou da cárie;
- Hábitos de higiene do paciente.
Se você apresentar restaurações antigas e quiser substituir, pondere as razões, o custo-benefício e a necessidade!
A troca deve ser feita sempre que houver fratura, infiltração na restauração antiga ou presença de cárie!